
Quem foi REGENTE FEIJÓ
Diogo Antonio Feijó foi um dos mais importantes políticos brasileiros da primeira metade do século XIX. Em 1804 Feijó ordenou-se padre. Além das atividades clericais, dedicou-se também ao ensino de história, geografia e filosofia nas vilas vizinhas de São Paulo. Escreveu dois livros: "Lógica das nações" e "Preliminares de filosofia". Em 1808 herdou da avó materna dinheiro e escravos, o que possibilitou que se tornasse proprietário de terras e membro da elite paulista.
Foi como membro do clero e da elite paulista que se engajou na política nacional. Foi deputado por São Paulo e anos depois, em 1832, tornou-se ministro da Justiça. Naquela época, era comum que padres seguissem a carreira política, elegendo-se deputados e senadores.
Apoiou o Movimento de Independência porém, em 1826, foi um dos líderes na Câmara dos Deputados em oposição a D. Pedro, pois considerava seu governo excessivamente despótico e defendia a necessidade de reformas. Após a abdicação do imperador, a reforma constitucional determinou que a regência seria exercida por uma só pessoa e, assim, em 1835, Feijó foi eleito Regente do Brasil.
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Bibliografia
O texto sobre Regente Feijó é um trecho do livro "Diogo Antonio Feijó - Padre Regente" de Miriam Dolhnikoff, editado pela Imprensa Oficial do Estado de São Paulo
O retrato é a capa do livro, caricatura realizada por Cassio Loredano